É sabido que a maioria das pessoas:
- não sabe da existência dos relações públicas;
- não entende o que estes fazem;
- não se apercebe dos seus resultados e importância.
Mesmo os clientes – mais habituados a esta realidade -, têm dificuldades em entender o verdadeiro valor das ações dos Relações Públicas. E aqui a culpa é nossa.
Sim, nossa. Porquê?
Exemplo de um relatório de Relações Públicas tradicional
Um relatório standard de Assessoria de Imprensa inclui normalmente:
- Lista dos press releases enviados;
- Número de clippings alcançados;
- % dos clippings nos top media;
- % dos clippings no online, na televisão, na rádio e na imprensa;
- Número de menções;
- Número de entrevistas;
- Número de eventos.
E o que este relatório mostra na perfeição é a nossa atividade, o que estivemos a fazer e a produzir. Como ocupamos o tempo e em que áreas investimos. Mas o que este tipo de relatório falha em fazer é mostrar se e como atingimos os objetivos de comunicação.
Se queremos mostrar o valor dos Relações Públicas temos de apresentar performance, não atividade.
Nova proposta para relatório de Assessoria de Imprensa
O que incluir então? Algumas métricas alternativas a considerar:
- Número de clippings com link e respetivo tráfico para o website;
- Posicionamento dos clippings no SERP/pesquisa Google;
- Engagement dos clippings nas redes sociais;
- Comentários e reviews dos utilizadores;
- Retenção dos consumidores/utilizadores;
- Retorno financeiro.
Antigamente, quando um cliente lia uma notícia ou uma entrevista sobre uma marca num jornal e no dia seguinte comprava o produto, este impacto era muito difícil de calcular. Hoje em dia já não é assim. E é o nosso dever enquanto Relações Públicas provar o impacto e real valor das nossas ações.
Que métricas utilizam nos vossos relatórios? Partilhem nos comentários.
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Uma resposta
Visão muito interessante. Gostei do artigo!